MB Games: The Legend of Zelda – The Adventure of Link

Com o sucesso de The Legend of Zelda, a Nintendo correu para desenvolver uma continuação do game. Uma nova jogabilidade foi implementada para que Link possa salvar Zelda. Confira nossa análise do clássico Zelda II: The Adventure of Link.

O primeiro jogo de The Legend of Zelda foi um verdadeiro sucesso. Tanto por sua jogabilidade quanto por seu gigantesco universo, algo pouco usual para a época. Para aproveitar o hype da obra, a Nintendo pede a Shigueru Miyamoto a produção de uma continuação para o título.

De imediato Miyamoto produz uma nova obra. Mas o que queria mesmo era proporcionar um novo tipo de experiência ao jogador. Foi pensando nisso que reformulou quase toda a equipe para o segundo título da franquia, deixando apenas o roteirista Takashi Tezuka e o compositor Akito Nakatsuka no time. O novo jogo foi lançado em janeiro de 1987 para o Famicon Disk System no Japão e no fim do mesmo ano no resto do mundo no formato cartucho.

A história se passa logo após os eventos de The Legend of Zelda. A princesa Zelda original é posta em sono profundo por não revelar onde se encontra a triforce da sabedoria após a morte de seu pai. Dominado por sua sede de poder, seu irmão determina que todas as mulheres da realeza tenham o nome de Zelda. O jovem Link, então com 16 anos, vai até Impa para mostrar uma marca estranha que apareceu em sua mão.

Impa o leva para o Castelo do Norte e lhe apresenta o Zelda da antiguidade adormecido. Impa entrega a Link um pergaminho e seis cristais, afirmando que nosso herói é o escolhido para acordar a princesa e recuperar a triforce da Coragem. Assim começa a jornada de Link em busca do item sagrado e contra os adoradores do mal que querem ressuscitar Ganon. 

A jogabilidade mudou drasticamente. No segundo jogo temos duas perspectivas. A primeira é a do mapa, maior que o primeiro e com visão vertical – aquela de cima – como no primeiro jogo. A segunda é a visão lateral para lutas, calabouços e cidades.

Além dos controles imprecisos e travados, o nível de dificuldade faz com que o jogo seja alvo de críticas negativas. Tudo isso fez com que o título fosse tido como um dos piores da série Zelda. Passar pelo chefe final é considerado bem difícil até hoje.

The Legend of Zelda: The Adventure of Link  é um jogo diferente do caminho seguido pela franquia. Com uma dificuldade maior, a obra paga pela ambição de seu criador ao querer inovar. Porém, foi responsável por muitos elementos que viriam a se estabelecer nos títulos futuros e contribuiu para que a franquia se tornasse uma das mais amadas no mundo dos games.

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