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MB Animações: Cyberpunk – Mercenários

Em um futuro distópico, os humanos substituem órgãos por equipamentos tecnológicos. Numa sociedade totalmente modificada onde as desigualdades sociais são absurdas, novos problemas começam a aparecer. Confira nossa Análise de Cyberpunk: Mercenários

A ideia do universo Cyberpunk veio no início dos anos 80, após uma invasão de escritores utilizando a ficção científica como um meio de denunciar os problemas sociais num estilo de contracultura e revolta. Um dos livros que serviram de base para esse movimento é o livro Neuromancer de William Gibson, lançado em 1984.

Em 1988, com a febre dos RPGs de mesa, o americano Mike Pondsmith criou um sistema próprio de jogo baseado no movimento Cyberpunk, sendo um sucesso imediato

A versão mais famosa é chamada de Cyberpunk 2020, que serviu de base para o jogo de vídeo game Cyberpunk 2077 da CD Project Red (The Witcher 3) e a animação Cyberpunk: Mercenários.

Ambos se passam na movimentada Night City, uma cidade onde as desigualdades sociais são gigantescas. As Megas Corporações dominam toda a cidade e a grande massa precisa fazer seus corres para sobreviver.

Nesse contexto, conhecemos David Martinez, um jovem pobre que estuda em uma escola de elite para fazer os gostos de sua mãe, que trabalha muito para dar uma vida melhor ao filho.

Devido ao terrível sistema de Night City a vida de David muda drasticamente e ele começa a participar de uma gangue perigosa, onde nosso protagonista aprenderá como a vida pode ser dura e cruel e que ele precisa fazer de tudo para sobreviver.

Se em 2021 os fãs de animações se maravilharam com Arcane, Cyberpunk Mercenários segue no mesmo caminho. Não há pontos ruins.

A animação é incrível e desenfreada, com cores vivas e intensas.  As cenas de ação são maravilhosas, com grandes sequências de violência sem pudor ou limites, deixando quem assiste boquiaberto.

Com personagens incríveis, carismáticos e bem trabalhados, não tem como você não se apegar a eles e suas histórias. Tudo é muito caricato, único e apaixonante 

O enredo tem um bom desenvolvimento, abordando as questões sociais do mundo de Cyberpunk e todos os problemas por eles causados. 

A abertura é outro show à parte. Com música da banda inglesa Franz Ferdinand, mostra toda a intensidade dos 10 episódios da série, deixando-os marcados em sua mente. 

O mundo de Cyberpunk é incrível e poderoso, com uma mensagem poderosa. A animação é muito mais acertada que o jogo lançado em 2020, sendo uma ótima referência ao universo.

A animação é exclusiva da Netflix 

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