MB Review: Tokyo Babylon #1
Subaru Sumeragi, um jovem de 16 anos, é o 13º chefe do clã Sumeragi, uma família tradicional de Onmyoujis que protege espiritualmente o Japão desde tempos antigos. Ele vive com sua irmã mais velha, Hokuto Sumeragi.
Como mago, Subaru dedica-se a exorcizar diversos tipos de maldições, incluindo espíritos que permanecem presos neste mundo por motivos inacabados e sentimentos negativos que se materializam em objetos, possuindo pessoas.
O jovem mantém uma relação próxima com Seishiro Sakurazuka, um homem de 25 anos, herdeiro dos Sakurazukamori, um grupo de assassinos que atuou nas sombras ao longo da história japonesa. Atualmente, Seishiro leva uma vida aparentemente pacífica, trabalhando em uma clínica veterinária em Tóquio.
No primeiro volume, Tokyo Babylon apresenta uma trama simples, sem um grande antagonista com planos mirabolantes, focando em casos cotidianos que Subaru precisa resolver. Isso, no entanto, não é um ponto negativo.
A relação entre Subaru e Seishiro é bem construída e desenvolvida, sem revelar de imediato os mistérios que envolvem ambos. Já Hokuto, a irmã adorável, atua como alívio cômico e também facilita a introdução de conceitos ao leitor de forma natural. Além disso, a cidade de Tóquio assume um papel quase vivo na narrativa, reforçando a atmosfera misteriosa da obra.
O traço característico do CLAMP continua impressionante, mesmo sendo uma obra antiga, equilibrando ação com quadros dinâmicos e capturando com precisão a carga emocional dos personagens nos momentos necessários.
A edição da Panini segue o padrão da editora, trazendo sobrecapa e páginas coloridas. O único ponto negativo fica por conta do preço de capa, R$49,90, valor superior ao de outros títulos da mesma editora, considerando que o volume possui apenas 150 páginas.
Apesar de ser um mangá antigo, Tokyo Babylon ainda oferece uma leitura envolvente e fluida, deixando no leitor um gostinho de “quero mais” ao término do primeiro volume.