MB Review: Lili-men #1
Nito é um garoto que vive em um hospital especializado em tratar pessoas debilitadas e treiná-las para passar no teste de aptidão social, permitindo seu retorno à sociedade para viver uma vida normal. Apesar de ser muito esforçado, Nito não consegue ser aprovado nos testes, enquanto a maioria de seus amigos consegue e se prepara para conhecer o mundo fora daquele hospital.
O que Nito não esperava era que aquele hospital, na verdade, funcionava como uma espécie de incubadora: utilizava humanos para desenvolver ovos de súcubos e dar continuidade à linhagem desses misteriosos seres. Com a ajuda de seus antigos amigos, Nito desperta um novo poder, derivado dos ovos de súcubos que estavam alojados nos corpos de seus colegas.
Eventualmente, Nito é capturado pelo Departamento de Segurança Pública e acaba descobrindo a verdadeira realidade do mundo exterior. No entanto, o choque é ainda maior quando ele enfrenta Dresser, um súcubo poderoso. Determinado a viver seus próprios sonhos — e também os de seus antigos amigos —, Nito precisa lutar para sobreviver nessa nova vida.
Lili-men entrega uma história rasa, que tenta mesclar elementos de Chainsaw Man e Jagaaan, mas acaba desenvolvendo uma narrativa genérica. Na arte, Takuma Tokashiki apresenta um trabalho mediano, com alguns momentos de destaque pontuais. O uso de CGI em certas páginas é bastante perceptível e causa certo estranhamento.
Em meio a tantos bons lançamentos pela própria Panini, Lili-men se apresenta como uma história genérica e passa longe de se destacar entre as grandes obras lançadas neste ano.
A edição da Panini mantém o padrão das outras publicações da editora e inclui um marcador de páginas e um adesivo como brindes.