MB Review: Street Fighter 6
De tempo em tempo, novas versões de jogos de luta são lançados, seja uma continuação ou algum título novo querendo se destacar em meio a um mercado já dominado por grandes empresas. Veteranos, com seus arcade sticks, muitas vezes anseiam por novos títulos que tragam ideias melhores e personagens queridos.
A todo momento, Street Fighter 6 pega na mão do jogador e o ensina, tanto os comandos básicos, quanto as atualizações que acompanham o título. Uma grande novidade é o modo World Tour, onde você cria um personagem do jeito que você quiser e se aventura na campanha treinando com os já famosos personagens da franquia.
É um modo interessante, de início, uma história simples, mas que se prolonga um pouco mais do que necessário. Além das missões principais, há muitos objetivos secundários, alguns apenas para ensinar o funcionamento de novas mecânicas no jogo.
Além dos novos modos citados, o jogo também traz os modos tradicionais. Em todos esses você joga com os 18 personagens já disponíveis no jogo base (com mais por vir em uma futura DLC). O básico você já sabe, escolha um personagem e lute.
Vale o destaque para o modo Prática com os Guias de Personagens, que explicam detalhadamente o funcionamento de cada um, maneiras de abordagens únicas e utilização de golpes específicos.
Em Street Fighter 6, há três modos diferentes de controle para se jogar. O modo Clássico (C), mais tradicional em que os veteranos já estão acostumados a jogar, o modo Moderno (M), onde muitos golpes e combos agora estão resumidos ao pressionar poucos botões e não é necessário a execução de muitos comandos, e o Dinâmico (D), no qual você aperta qualquer botão e uma IA aplica os golpes e combos sozinhos.
Vale mencionar também que o controle Moderno será aceito em torneios oficiais.
Só tenho elogios para Street Fighter 6, apesar do World Tour prolongado. O jogo apresenta um ótimo elenco inicial de personagens – novos e antigos – que agradam jogadores de diferentes estilos de luta.
A localização do jogo está, sem dúvida, impecável. Apresentando uma linguagem mais casual e moderna, especialmente no Guia de Personagens, as caixas de diálogo são de fácil compreensão, mesmo utilizando expressões com as mecânicas do próprio jogo.
O que me preocupa agora é o futuro dos jogos de luta nessa parte de acessibilidade. Resta esperar para ver como será no próximo Mortal Kombat 1 e Tekken 8, e quem sabe um novo Guilty Gear no futuro.
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