MB Review: O Único Destino dos Vilões é a Morte #3
No terceiro volume de O Único Destino dos Vilões é a Morte, a protagonista Penélope Eckhart continua sua jornada de heroína.
Penélope cresce como personagem, mostrando uma evolução significativa em relação aos anteriores. Ao longo da história, ela se distancia do papel de vítima, começando a se afirmar como uma mulher forte e decidida. Este volume é, assim, uma das fases mais emocionantes da série, com a protagonista enfrentando desafios emocionais e físicos que a forçam a redefinir sua identidade e destino.
A relação de Penélope com seu irmão Reynold é um dos destaques do volume. O confronto entre os dois no sótão revela feridas do passado. Esse estilo de narrativa, onde se escolhe humanizar os vilões, explorando suas complexidades e mostrando que, embora suas ações sejam cruéis, há motivações mais profundas por trás delas, é sempre admirável.
Já no quesito amoroso, o desenvolvimento de Penélope com seus pretendentes, como Eckles, o cavaleiro escravo, torna-se mais estratégico e intrigante. Ela usa sua inteligência e empatia para manipular as relações a seu favor. Essa habilidade de Penélope em navegar pelas emoções alheias e usá-las a seu favor mostra como ela está diferente do que foi apresentado no volume 1.
No volume, temos também a introdução de Callisto, o príncipe herdeiro. Ao contrário dos outros personagens, ele é uma figura imprevisível, e o suspense em torno de seus sentimentos e intenções em relação à Penélope gera um clima de tensão constante para o próximo volume.
Em suma, o terceiro volume é uma continuação excelente da série, que aprofunda a complexidade de seus personagens e oferece uma trama intensamente instigante. Penélope se firma como uma protagonista muito interessante de se acompanhar, além da a narrativa, recheada de ação e drama.