MB Review: Midori no Hibi – Minha namorada é minha mão direita

Não! Não se enganem com o título e nem pensem besteira. Leiam o texto pra entender do que se trata.

Algo que eu sempre faço questão de destacar, é o quão pequena é a parcela de títulos que chegam até nós no Brasil, ou melhor, no ocidente. Mesmo a França, que é o maior mercado de mangás no Ocidente, ainda está muito longe de alcançar o ritmo frenético de publicações no Japão, o qual afirmo seguramente que é o maior mercado de quadrinhos do MUNDO.

É evidente, que com tanta coisa saindo por lá, mangás inusitados com temáticas bizarras é algo que vemos de sobra, até porque os japoneses adoram uma maluquice (e falando assim até parece que não gostamos, né?). Foi dando uma pesquisada, que descobri o mangá “Midori no Hibi”, um mangá de comédia criado por Kazurou Inoue, lançado no Japão em 2002, completo em 8 volumes e inédito no Brasil. Em 2004, o mangá teve uma adaptação para anime de 13 episódios, pelo estúdio Pierrot (Naruto, Tokyo Ghoul, Bleach). O porquê desta obra ser bizarra? Se liga na sinopse:

Seiji Sawamura de dezessete anos de idade é o cara mais durão na cidade, temido por todos por suas proezas de luta e sua mortal “Mão Direita do Diabo”. Mas no coração, Seiji é um simplório, e tudo que ele quer é um ponto final na sua história de ser um único cara solitário de dezessete anos. Infelizmente, a sua reputação de durão só serve para diminuir sua popularidade com as mulheres, até que um dia ele acorda e encontra uma garota chamada Midori que substituiu a sua mão direita, e admite que ela tem uma queda por ele desde o ensino médio.Apesar de eu só estar fazendo esse post agora, pode ser que muitos de vocês já tenham esbarrado no mangá ou no anime por aí, já que ambos estão disponíveis na internet, em português. E acabei descobrindo há pouco que o canal Video Quest, já fez um vídeo sobre a obra muito tempo atrás, você pode conferir o vídeo clicando aqui

Bom, a primeira coisa que me vem na cabeça, é que esse mangá é uma espécie de Parasyte (Kiseijuu), extremamente avacalhada. A segunda coisa, é uma curiosidade tremenda pra saber como essa história pode se desenrolar em 8 volumes, fico só imaginando o tipo de situação que isso pode render (só li alguns capítulos iniciais do mangá, mas assim que descobri não pude deixar de vir compartilhar com vocês).

Capa do volume 1 do mangáA arte do mangá é bem simples, pra não dizer “genérica”, não tem grandes detalhes, e os personagens são todos naquele estilo mangázão mesmo, com cabelos espetados e olhos grandes. Mas sinceramente não acho que seja um ponto negativo, já que a premissa (?) da obra é extremamente simples também, o que acaba contribuindo para uma leitura leve e com um ritmo agradável, pelo menos nos poucos capítulos que li.

O protagonista do mangá e sua “mão”
Não tenho muitos comentários a tecer sobre o mangá, já que é até difícil falar sobre uma coisa dessas, fazendo uma análise e tal. Minha dica é que se joguem na vibe do mangá, caso se interesse, já vá ler com a mente aberta, preparado para todo tipo de absurdo que vier pela frente. Assim, com certeza você curtirá bem mais o mangá, e quem sabe até dar umas boas gargalhadas com ele.
Bom pessoal, basicamente é isso. Espero que tenha curtido a indicação…Na verdade não é bem uma indicação, mas espero que tenham gostado do texto e se interessado em dar pelo menos uma lida no primeiro capítulo do mangá, que como eu disse antes, é inédito no Brasil (e provavelmente continuará sendo), mas está disponível por aí por meios, digamos, alternativos.
Até a próxima o/

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