MB Review: Takagi – ” A mestra das pegadinhas”. Será que caímos num “bait”? – Volume 1
Sim, meus amigos, o título é exatamente esse! Será que caímos numa pegadinha da Panini quanto a esse título?
Vamos falar hoje de Karakai Jouzu no Takagi-san ou Takagi – A mestra das pegadinhas.
Começaremos a falar primeiramente da falta de sensibilidade da nossa querida editora Panini em adaptar o nome da obra, nos Estados Unidos e países da língua inglesa a obra se chama “Teasing Master Takagi-san” numa adaptação seria “Takagi-san, a super provocadora”. A obra original chamada de からかい上手の高木さん (tá eu sei que ninguém entendeu ou boa parte não entendeu), teria uma tradução para “A garota Takagi é boa em provocar”. E aqui colocaram a boazinha Takagi como “Uma mestre em pegadinhas”? Como se ela fosse neta do Ivo Holanda e sobrinha do Sergio Malandro (Ié Ié)?
Mas cara, você é chato, seu otaku chatão, por que está pegando no pé da maravilhosa adaptação da Panini?
Por que simplesmente esse título TIRA TODO O CONTEXTO do que realmente é a história. Você não acredita? Siga mais que eu vou te explicar e sim, já estamos na porta dos desesperados (tá bom, eu parei com as piadas sem graças do Sergio Malandro).
Obra de Souichirou Yamamoto, serializada na revista Monthly Shounen Sunday (conhecida também como Gessan, lar de obras como Dorohedoro, Azumanga Daioh, Bullet Armors entre outras) desde 2014. A obra está com 14 volumes e até o momento em publicação.
A mesma foi adaptada para anime pelo estúdio Shin-Ei Animation, com duas temporadas e um OVA, totalizando 25 episódios.
A história se passa num colégio, onde os alunos Nishikata e Takagi frequentam a mesma classe. Nishikata sempre pensa em uma maneira de “trollar” a sua colega de classe, mas as coisas NUNCA saem como ele deseja, sempre caindo nas próprias “pegadinhas”. Takagi sempre sai das investidas “maldosas” de Nishikata. e acaba constantemente “provocando” o seu colega (qualquer semelhança com uma obra famosa brasileira é apenas mera coincidência).
Basicamente a história é essa, Nishikata pensando numa “pegadinha infalível” e a Takagi sempre o surpreendendo, porém (tudo tem um porém se tratando de narrativas) Nishikata é totalmente imaturo e não consegue ver o real motivo que Takagi o surpreende e por que ela o quer tão perto, sempre o provocando (não fazendo pegadinhas com ele, como o título brasileiro sugere).
A história é simples, inocente, bem infantil, o que me decepcionou um pouco, mas entendo que ela vai agradar o seu público alvo. Os personagens são carismáticos, eu acho a Takagi-san legal, boazinha e bem sincera quanto ao que ela pensa e quer. Nishikata é o clássico garoto-bobo totalmente imaturo, ele desconhece totalmente sobre o que sente, a não ser de tentar “surpreender” a Takagi.
O traço combina com a obra, leve, com o designer de personagem bem simples, mas muito bem feito.
A edição brasileira é simples, capa comum fosca e miolo offwhite. O preço é um pouco “salgado”, mas pelo estilo da obra pode encontrar o seu publico alvo entre garotas e garotos com seus 10 aos 15 anos. Sim, apesar de ser um “shounen” acredito que aqui no Brasil a maioria do seu público será de garotas.
Se você gosta de uma “rotina diária” e um romance inocente estudantil, talvez Takagi-san seja a obra que te agrade .
Particularmente vou acompanhar mais um pouco pra ver como a narrativa evolui, e assim que sair o volume 2, farei uma resenha bacana pra vocês.
Caso queiram adquirir: Volume #01 e Volume #02
Nos vemos em breve, agora vou procurar alguns vídeos do Ivo Holanda pra ver pegadinhas de verdade.
Até mais!