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MB Review: Chi’s Sweet Home #2

Confesso que quando criança sempre preferi cachorros a gatos (tanto que tenho diversos cachorros e ainda não tenho gatos) mas passei a gostar mais dos felinos quando tive o primeiro contato com a Chi, lá no tão longínquo ano de 2005, quando saiu a primeira série de TV. A partir dali comecei a ver nossos queridos bichinhos de forma diferente, tendo muito carinho e passando a respeitá-los e amá-los.

O segundo volume dessa série é um deleite para os fãs da personagem, pois dentro de cada capítulo mostra ainda um processo de adaptação da gata a sua nova família, os Yamadas. 

O QUE ACONTECE NESSE SEGUNDO VOLUME?

Chi aos poucos vai conquistando os Yamadas aos poucos e o ponto de mudança é uma evolução da personalidade da gata, que ocorre a partir do capítulo 24, onde a Chi chorona dá espaço a uma gata mais madura.

Com isso, as aventuras da Chi passam a ser melhores, alinhadas com “caras e bocas” que são um show à parte. É divertido ver as reações da Chi a cada nova descoberta, como o gosto do leite, ir ao veterinário ou simplesmente ficar brava com a família.

Mas o fato mais importante desse volume é o surgimento de um novo personagem, um gato preto enorme que vive aprontando no condomínio e que demonstra o que de fato a Chi é: Um gato.



ME FALE MAIS SOBRE O MANGÁ

Chi Sweet Home é um mangá que nos ensina o tempo inteiro, onde cada capítulo, a grosso modo, é uma rotina ou algo engraçado que a protagonista faz, mas na verdade retrata o  quanto um animalzinho muda e alegra nossa rotina, seja nos momentos bons ou ruins. 

A autora tenta passar as duas visões, a do temperamento do Gato com as ações da Chii e o impacto dos Yamatas com sua mascote. Essa troca de emoções através dos curtos capítulos é uma sensação muito gostosa e valiosa.

O traço do mangá é muito fofo. A vontade que tenho é de montar figurinhas de Whatsapp com cada “careta” que a Chi faz, seja de alegria, raiva ou tristeza. O fato do mangá ser todo colorido é algo que facilita também esse lado fofo, o que faz o mangá ser único.

E A EDIÇÃO BRASILEIRA?

A edição da JBC é bem feita, apesar de ter um tamanho diferente dos restos das publicações convencionais no Brasil, ela segue fielmente a edição japonesa, sem problemas de adaptações e com extras bacanas como uma entrevista com a autora e nas orelhas um molde para crianças brincarem de sumo com a Chi e o Gato preto. Sem contar um pequeno CrossOver com um outro personagem da Kanata Konami, o gato Fukufuku.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fazia um bom tempo que não tinha uma leitura tão leve quando Chi’s Sweet Home, este segundo volume se aprofunda na personalidade da nossa protagonista e no impacto que ela causa às pessoas ao redor dela. É uma leitura gostosa que vale a pena para todas as idades, principalmente pela Chi, que acaba sempre roubando seu coração. Veremos se nos próximos volumes essa ideia se mantém. 

Chi Sweet Home é um mangá de Kanata Konami serializado na revista Weekly Morning da editora Kodansha entre 2004 a 2015 totalizando 12 volumes.  No Brasil ela é publicada pela editora JBC.

Agradecemos a Editora JBC por nos ceder o exemplar do título para análise.

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