MB Review: O Baile de Máscara do Miasma #1

Num mundo pós apocalíptico, as pessoas vivem em barreiras se protegendo de um gás mutagênico que transforma animais em feras selvagens e matam os humanos instanteamente. Nesse caos, um garoto tem um objetivo: ser o mago mais poderoso do mundo. Confira nossa análise de O Baile de Máscara do Miasma da editora Mythos.

Como descrever a sensação ao fechar o primeiro volume do Baile de Máscaras do Miasma? Fazia tempo que não lia um mangá violento com coerência como esse. Um mundo pós apocalíptico onde é necessário caçar feras violentas para sobreviver e ganhar dinheiro. Kenga Yuuki era apenas um garoto quando o fim do mundo começou no Japão. Prestes a morrer por uma fera mutante, ele é salvo por um poderoso mago. Yuuki, a partir daí, tem como objetivo ser um mago mais forte que aquele que salvou a sua vida.

Um ano depois, o jovem protagonista se inscreve na guilda dos magos. Cheio de vontade e personalidade, ele quer ir a campo mesmo sendo um novato. O que ele não esperava é que encontraria o seu objetivo tão rapidamente. O que esse encontro impactará na vida de Yuuki? Esse primeiro volume tem o dinamismo das obras atuais de ação e aventura. Não há muita enrolação na narrativa. Tudo é rápido, com cenas mais movimentadas e cheias de lutas.

Devido a essa ação incontrolável, não sobra tempo para desenvolver os personagens, então à primeira vista tudo parece superficial, exceto a obsessão do protagonista em seu salvador. Mas devido ao final deste volume, as coisas tendem a mudar no próximo. O grande ponto positivo é a arte. É linda e rica em detalhes. Os personagens são bem feitos e as cenas de lutas são ricas em movimentação. Quem gosta de boas artes simplesmente para e fica observando cada detalhe do mangá. Vale lembrar que a obra tem páginas coloridas muito boas.

O mangá com nome original Shouki no Gas Masquerade, tem roteiro de Mizuki Mizushiro, que é um autor de light novels e arte de Yoshiki Tanaka, um artista de títulos de terror e horror. Ambos não são famosos, mas tem diversas obras menores.

O Baile de Máscara do Miasma tem uma história agitada mas ainda rasa, com ótima ação, excelentes lutas, mas personagens nada carismáticos. Para os fãs da franquia de jogos God Eater e apreciadores de histórias violentas com bastante gore, é um prato cheio. Entre pontos positivos e negativos o mangá é recomendado, pois há poucas obras do gênero publicadas no Brasil. Ansioso para ver a mudança prometida no volume 2. 

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