MB Review: Black Kamen Rider #1

Dizem por aí que um monstro esconde-se nos esgotos de Nova Iorque e uma equipe de TV vai à caça deste misterioso ser. Mas o que encontram lá é muito mais assombroso do que um mero monstro. 

Encontram um laboratório de uma misteriosa organização que se espalha pelo mundo e só podem sair, quase todos, vivos graças ao socorro prestado por Kotaro Minami, um misterioso rapaz que os salva do homem-jacaré ao se metamorfosear em um homem-gafanhoto.

Essa é a parte inicial de Kamen Rider Black de Shotaro IshinoMori. Com referências entre Ginger e Fantasma da Ópera, passando por arquitetura francesa. Nas profundezas da Ópera de Paris, pelos lábios de um Drácula-Nosferatu, Minami e sua equipe ficam sabendo da Gorgom, organização responsável pelas transformações em sua genética e na de outros seres.

Em Londres Minami descobre que seu corpo passou por experimentos genéticos e que seu DNA pode se modificar por conta própria. Mas as pesquisas, involuntárias, do Dr. Bryan são interrompidas com a chegada de Jack, o estripador, criatura enviada pela Gorgom para eliminar o homem-gafanhoto.

Mesmo que não consiga encontrar a matriz da organização, já neste volume Kotato descobre as verdadeiras intenções da Gorgom. Extinguir a humanidade para que uma evolução desta tome seu lugar. Informação importante mas que poderia ter ficado mais para frente.

A obra tem desenlaces fracos, com cortes abruptos que impede o desenvolvimento de respostas que mostrem como as personagens fogem de explosões ou saem de certos apuros. Seu ponto forte mesmo são referências artísticas e à cultura popular internacionalizada, bem como os momentos que nos instigam a pensar sobre os limites éticos da ciência ou até onde podemos ir por poder e fama.

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