MB Review: Black Kamen Rider #2
Mais próximo dos humanos comuns e com novos equipamentos, Kotoro aceita sua nova identidade e as responsabilidades que vem com ela.
No segundo volume de Black Kamen Rider, Kotaro recebe sua moto, construída por um amigo que quando criança assistia às aventuras de um tal de Kamen Rider na TV. Do mangá para a TV e da TV para o mangá, a obra se desdobra para fazer com que Minami aceite sua nova identidade e com ela a missão de ajudar os mais fracos.
Interessante que ao contrário do volume anterior, onde o personagem lutava apenas contra a Gorgom e seus asseclas, agora ele também trava uma breve batalha contra o crime organizado, mesmo que o desfecho não seja dado por ele, mas por uma antiga amiga também sequestrada pela organização que o persegue.
Em um primeiro momento, Kotato será um herói solitário, uma vez que a equipe de filmagens com quem trabalha só aparece na segunda metade do volume. Além disso, a obra está mais localizada no Japão. E não são apenas os elementos culturais de seu país de origem que serão explorados aqui, mas também os medos da população. É extremamente sugestivo que o vilão a comandar um ataque com um míssil de 40 toneladas a Tóquio seja um comandante do exército estadunidense.
Essa fase da obra também conta com uma carga de elementos sobrenaturais, com deuses gregos e zumbis aparecendo ao lado ou contra a Gorgom. Pena que em uma destas, na batalha do centauro contra o Minotauro algumas pontas fiquem soltas, deixando no ar apenas a possibilidade da teoria da conspiração do Experimento Filadélfia poder ser verdadeira. Mas, ainda assim, com uma narrativa que não se sustenta.