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MB Animação: Dragon Quest Dai no Daibouken (2020)

Antes de tudo, gostaria de falar que eu AMO a franquia, e o anime original foi o responsável pelo meu amor incondicional pelos Yuusha da vida. Amo Dragon Quest com a mesma força que detesto Final Fantasy, que também marcou minha vida, mas essa é uma longa história para um outro dia.

Este era o anime pelo qual meu ser transborda o hype, será que foi tudo o que o jovem Kaptain de alguns meses atrás estava esperando?

De Riku Sanjo (Roteiro. Beet the Vandel Buster, MD Geist, Kamen Rider W: Fuuto Detective) e Koji Inada (Arte. Beet the Vandel Buster) Dragon Quest: Dai no Daibouken foi um mangá de sucesso publicado nas páginas da renomada revista Shounen Jump de 1989 a 1996, totalizando 37 volumes. Sua primeira adaptação animada veio em 1991, com 46 episódios e 3 filmes, pelas mãos da poderosa TOEI (Dragon Ball, One Piece, CDZ, Sailor Moon) com direção do infelizmente já falecido, Nobutaka Nishizawa (Choujin Sentai Baratack, Hanitarou Desu, Nono-chan) e roteiro adaptado por Junki Takegami (Baby Steps, Birth, City Hunter).

Dai ainda continuou sua aventura nos mangás, com Dragon Quest: The Adventure of Dai – Cross Blade, que começou sua publicação este mês.

Então finalmente chegando na cereja do bolo, Dai no Daibouken 2020 é um pomposo remake feito pela TOEI, com direção de Kazuya Karasawa (Dragon Ball Super, World Trigger) e roteiro adaptado por Katsuhiko Chiba (Baby Steps, E’s Otherwise, Freedom).

A trama gira em torno de Dai (conhecido como Fly no Brasil), um jovem garoto que sonha em ser Herói e que por conta de uma serie de acontecimentos se vê em uma gloriosa aventura para deter o rei do mal.

A trilha sonora infelizmente não trás o Deus das músicas dos game, Koichi Sugiyama, tesouro internacional vivo, que é o responsável pelas canções dos jogos originais. No lugar do mestre, veio Yuki Hayashi, o que não é de todo mal, pois se trata do compositor de Haikyū!! e My Hero Academia.

A estética está bem similar com o anime original, mas bem modernizada, usando e abusando de efeitos 3D quando possíveis. Apesar disso, o posicionamento das câmeras nos momentos de ação são um show a parte, com animação um pouco acima da média para o padrão TOEI, trazendo até mesmo novos efeitos de luzes não muito utilizados nos últimos animes do estúdio.

A primeira parte do episódio inicial é bem parecida com o original, mas a segunda parte trás uma história diferente de como ocorreram os fatos. Apesar disso, não faz uma diferença real para a trama da série.

O novo anime veio com tudo, e já vai chegar em seu climax inicial no segundo episódio, deixando claro que a TOEI não quer perder tempo para botar essa pequena fortuna a trabalhar.

Vamos lá, FLY!

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