MB Review: Que tipo de Isekai é esse? That Time I Got Reincarnated as a Slime (Vol.1)
Ah, Isekai… É muito amor… e muito ódio também, principalmente por aqueles que acham que o gênero é repetitivo, chato e genérico. Como esse colunista adora “causar a discórdia”, vai ter isekai… e muitos!
Vamos falar de um título famoso (ou acho que é famoso… sei lá), Tensei Shitara Slime Datta Ken ou simplesmente “That Time I Got Reincarnated as a Slime”, título o qual foi publicado no Brasil pela Editora JBC.
Obra que começou numa light novel (assim como todo isekai), escrita por Fuse e com arte de Vah Mitz. Foi lançada pela Micro Magazine, uma editora que trabalha com diversos produtos – inclusive novels -, desde 2015. O sucesso da novel foi tão grande que a editora Kodansha começou a serializar o mangá na revista Shounen Sirius, em 2015. O mangá atualmente tem 16 volumes, está na segunda temporada do anime exibido na Crunchyroll.pt e tem seus volumes publicados no Brasil pela Editora JBC.
Confesso que o primeiro capítulo do mangá foi uma das coisas mais desagradáveis que já li. Começamos conhecendo o comum Satoru Mikani, um cara simples com um vida genérica, que é assassinado protegendo seu colega de trabalho. Num momento de agonia, ele deseja algumas “habilidades” e acaba ganhando os poderes “grande sábio” e “predador”. Para se adaptar melhor a essas habilidades, ele acaba renascendo como um slime.
Mas o que “car****s” é um slime?
“Slimes são criaturas normalmente encontradas em RPGs. Essas criaturas são amorfas e, em sua grande maioria, possuem a habilidade de envenenar o seu atacante. Essas criaturas são utilizadas como um dos primeiros inimigos com o qual você luta. Existem muitas variedades de “slime”, mas a sua aparência sempre se mantem parecida: uma gosma, em sua maioria, verde.”
Sim, agora nosso protagonista é um slime! Ele é denominado pelo grande dragão Verdurora, e passa a se chamar Rimuru Tempest. O dragão pede para o simpático protagonista “devorá-lo” e, a partir daí, iniciam as suas mágicas aventuras.
Neste primeiro volume, nosso querido smile começa a usar seu poder e seu conhecimento do outro mundo para o bem de outros monstros, resolvendo diversos problemas, e constrói uma base sede e até vai a um outro país. No clímax desse volume, uma importante decisão que pode afetar a liberdade de Rimuru.
O começo de That Time I Got Reincarnated as a Slime é um dos mais maçantes que já li, uma introdução arrastada de como Satoru Mikani se torna um slime e toda ambientação e explicação dos poderes que ele vai adquirindo. A série começa a ter uma dinâmica interessante a partir do terceiro capítulo, o que é já na metade desse primeiro volume. A vontade de desistir foi grande, mas a promessa de outras pessoas falando que é um dos melhores isekai no momento me fez continuar… Se valerá a pena, lá pra frente vamos saber.
Eu gosto do universo estabelecido, típico de RPG’s estilo D&D. Monstros, anões, elfos e dragões, um dos motivos pra ler a história.
Gosto do traço empregado, combina com a temática do mangá e os personagens são legais e carismáticos, principalmente nosso protagonista.
A edição da JBC é simples, mas bem feita, capa cartão e o “exclusivo” papel snow. A opiniçao sobre o preço deixo a cargo da vontade de vocês rs
Apesar do péssimo início, vou continuar a leitura e veremos o que me aguarda.
Até o próximo volume!
Nota: ⭐⭐⭐
FICHA TÉCNICA
- Autoria: Taiki Wakawami (Ilustrador), Fuse (Roteirista) e Mitz Vah (Designer de personagens)
- Gêneros/Categorias: Ação/Aventura
- Classificação etária: 14 anos