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MB Review: Overlord vol. 2

Overlord é uma obra que, nesse segundo volume, me agradou muito. Vou explicar o porquê. Criação de Kugane Maruyama, com designer de personagens de so-bin. A versão mangá é roteirizada por Satoshi Osho e ilustrada por Hugin Miyama desde 2015 na revista Comp Ace, em andamento. No Brasil, ela é publicada pela editora JBC.

Situando, ela conta a história de um jogador que fica preso num game chamado Yggdrasil após o encerramento de seus servidores. Sabendo que aquele lugar não era bem o jogo e que os NPC’s de sua guilda criaram vida, o jogador parte para desbravar aquele mundo desconhecido como o nome de Ainz Ooal Gown, na tentativa de encontrar seus companheiros de jogo.

Aconselho a leitura de nossa resenha completa do primeiro volume aqui .

Feita as devidas apresentações, vamos ao que interessa, só se liguem pois teremos Spoilers.

Inicio dos Spoilers

Nosso protagonista está curioso referente ao mundo que ele está preso e decide visitar a cidade mais próxima, após salvar a pequena vila. Para isso, ele encarna um Guerreiro Negro com um nome “fofo”, MonMon. Ele leva uma de suas guerreiras, a plêiade Narberal Gamma para se passar como sua companheira de nome Narbe. 

Ao chegarem na cidade de E-Rantel, nosso protagonista acaba se inscrevendo como aventureiro e chama a atenção por sua força. Um grupo convida-o para se juntar a eles e recebe uma missão bem especial de acompanhar um prodígio mago, Nfirea Bareare. Ao acompanhar esse mago, nosso protagonista volta à vila da Carne e é reconhecido como o salvador. Enquanto isso, somos apresentados a novos personagens, uma cavaleira sádica e cruel e um mago das trevas, que produz mortos vivos que planejam sequestrar o jovem mago.

Voltando ao nosso protagonista, ele encara uma batalha mortal (e fofa) contra o Sábio da Floresta, um hamster que ele acaba por domesticar e dar o nome de Hamusuke. E, ao voltar à cidade para registrar o mascote poderoso, se separa do grupo e quando voltar para a casa de Nfirea, descobre que todos foram mortos e o jovem mago raptado. 

Sem pensar duas vezes e com o intuito de elevar seu nome, Ainz decide resolver a história e parte para o esconderijo dos “vilões”, encerrando o volume com a promessa de muita ação.

Fim dos Spoilers

Algo que chama a atenção neste volume 2 é a quantidade de informações para se inteirar na narrativa, sistemas de raças e itens, como se fosse um manual de jogo. E destaque para as entrevistas entre os roteiristas da novel e mangá e dos desenhistas (Sugiro ler essas entrevistas pós volume 3 para não ter muitos spoilers), que dá uma dimensão de como é toda a concepção criativa de Overlord. Tirem um tempo para ler esse material extra, que é muito bom mesmo.

Quanto a história, narra a construção do primeiro arco, que servirá de parâmetro para ver o nível da obra. Particularmente pequena, me manteve interessado e com boas expectativas para a conclusão no terceiro volume. 

Os novos personagens deram uma boa dinâmica, principalmente a Clementine, a vilã do arco e o Hamster divertido Hamusuke, que dá uma leveza à obra. Vale lembrar do capítulo extra bem divertido sobre o anime.

Gosto da sensação de gangorra entre a ação mais sombria e a leveza de partes cômicas, seja em um SD ou caricatura, torna a leitura interessante e alivia situações mais pesadas dentro do volume.

As lutas e traços continuam bons, a narrativa apresenta uma crescente interessante e os personagens começam a ter boas características, mesmo que ainda exista um overpower excessivo do protagonista.

Esse segundo volume de Overlord começa a mostrar a intenção da obra e suas características bem atípicas, vem me agradando e deixa uma boa expectativa quanto ao terceiro volume.

Até lá!

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