MB Games: The Witcher 3: Wild Hunt

Hoje, dia 17 de dezembro, estreou a segunda temporada de The Witcher pela Netflix. Um dos grandes fenômenos da cultura pop protagonizado por Henry Cavil, conhecido por ser o Superman nos últimos filmes do universo DC nos cinemas. Mas qual foi o gatilho para essa franquia estourar e ser um sucesso global?

Para quem ainda desconhece, The Witcher é uma série de livros lançada pelo polonês Andrzej Sapkowski entre 1993 a 2013. O sucesso local foi imediato, inspirando diversos produtos e chegando a sair numa série de TV.

Dentre esses produtos, lançaram um jogo para PC baseado em eventos após os acontecimentos dos livros, em 2007, pela empresa polonesa CD Project Red. 

Apesar de bonito, sua jogabilidade foi duramente criticada, pois era muito travada. E mesmo com diversos problemas, sua história e desenvolvimento foi elogiada.

Em 2011 sai a continuação, chamada de The Witcher 2: Assassins of Kings. A diferença desse jogo é que, além de sair para PC, teve uma versão para o console Xbox 360.  A jogabilidade foi modificada e melhorada. E com uma história intrigante e diversos finais, o título chamou a atenção da comunidade, mas ainda enfrentava a dificuldade de se popularizar.

Foi então que a CD Project Red  fez a sua jogada mais ousada. Em 2015 lança-se The Witcher 3: Wild Hunt. O jogo que atualmente está em todas as plataformas (PS4, PS5, PC, XOne, Xbox Séries e Nintendo Switch) foi o responsável por transformar a franquia em um sucesso mundial.

E o que faz o jogo ser tão especial? Em todos os jogos, você controla Geralt de Rivia, um dos poucos witcher (bruxos) que ainda existe no mundo do game. Bruxos são humanos que passam por mutações e um treinamento surreal para enfrentar monstros e criaturas mágicas em troca de dinheiro. Esses humanos são fáceis de serem identificados pois têm os cabelos e as pupilas dos olhos brancos, e não possuem sentimentos.

No terceiro jogo, Geralt recupera parte de suas memórias perdidas e está em busca da sua amiga/amante Yennifer, que está desaparecida. Ao mesmo tempo ele descobre que sua pupila, Ciri, está sendo caçada por forças sombrias chamadas de caçadores selvagens, que querem dar um fim ao perigo real que a garota representa. Será que Geralt encontrará as duas companheiras antes de seus algozes?

Foram diversos os tópicos que agradaram os jogadores. O game tem gráficos lindos, uma jogabilidade empolgante e uma infinidade de missões e coisas a se fazer, desde sidequests elaboradas que impactaram na história do jogo até partidas de gwent, uma espécie de jogo de carta, ao estilo Hearthstone e Magic The Gathering.

Soma-se isso a personagens extremamente carismáticos, uma história empolgante e um mapa insano e repleto de detalhes, além de ter diversos finais que mudam conforme as escolhas feitas pelo jogador.

Outros detalhes também caíram no gosto do público, como recuperar as decisões tomadas pelos jogadores no segundo jogo e a disponibilidade gratuita das duas DLC’S, Heart of Stone e Blood and Wine. Sem contar que o jogo está totalmente em português e a CD Project Red prestou um suporte alinhado ao feedback da comunidade.

Essas ações estratégicas fizeram a empresa e a franquia caírem no gosto do público, popularizando ambas no mundo inteiro, fazendo outros produtos como os livros, hqs e os rpg’s de mesa serem publicados, inclusive no Brasil. 

O jogo acabou levando diversos prêmios, inclusive de melhor jogo do ano. É considerado um dos melhores jogos da geração passada, além de possuir segredos sendo descobertos até hoje, mesmo 6 anos após o lançamento.

The Witcher 3: Wild Hunt é fantástico, um jogo obrigatório para fãs de RPG e fantasia. Com personagens incríveis, uma infinidade de missões e uma história maravilhosa fez uma franquia local se tornar poderosa e querida.

Mas conte aí, se você jogou The Witcher, ficou com a Triss ou a Yennifer? Ou sem as duas? 

Até a próxima!

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