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MB HQ’s: Deadly Class vol. #5

Voltamos mais forte e mais mortal! Chegou na redação o mais novo lançamento da editora Devir, Deadly Class Volume 5.

Esse volume é o primeiro já no novo formato da Devir, que engloba os volumes 5 e 6 em um único encadernado. A mudança proporcionou uma economia nos valores com a mesma qualidade, sendo que os anteriores custavam 65 reais cada, enquanto esse está com o preço de 100 reais, compensando muito com uma economia de 30 reais.

Para quem quiser acompanhar a análise dos primeiros quatro volumes segue aqui o nosso link e já aviso, tem spoilers!

Deadly Class é uma HQ da Image Comics com Rick Remender (Black Science, Tokyo Ghost e LOW) no roteiro e Wes Craig (The Gravediggers Union e Blackhand Comics) nas artes e Jordan Boyd(Evolution, Batman, Lanterna Verde) nas cores.

CUIDADO SPOILERS!!!

Enquanto o volume quatro terminou com Saya golpeando Marcus na prova final, este se passa em 1989, no início do ano letivo do colégio Reis Soberanos. Somos então apresentados a novos personagens: o viatnamita .mulherengo Quan; o alemão boçal Helmut; Zenzele, vindo da África; e o descendente de índios norte americanos extremamente rebelde Tosahwi. Eles encontram um conselho estudantil formado por Viktor, Petra, Shabman, Vicky, Brandly e alguns outros alunos que mataram os “ratos”. Saya, mesmo sendo uma das melhores alunas, se nega a participar do conselho, arrependendo-se do que fez.

O volume é dividido em arcos. Neste primeiro, nos é apresentado o poder do conselho estudantil e os novos personagens que formam este grupo. Saya passa a proteger Zenzele, como mais um teste do Diretor Lin. Esse arco termina apresentando o irmão de Saya, o chefe da Yakuza japonesa, que passa a persegui-la após descobrir onde ela está.

O segundo arco mostra a batalha de Saya e os alunos novos contra a Yakuza que vem sequestrá-la. Após muita ação e uma traição, ela acaba capturada por seu irmão. Enquanto isso, nos é mostrado a casa da mãe de Chico, que é invadida por um único homem que acaba com todos os seguranças da mansão. Sim, Marcus está vivo e vem resgatar Maria, que é torturada impiedosamente. Ambos acabam com a organização Latina, matando a mãe de Chico de modo brutal.

No terceiro arco, nos é mostrado o passado de Saya e o motivo do seu exílio escondido na América e as desavenças do conselho, acabando com a saída de Petra deste, após acabar com as cordas vocais de Brandly. 

O grupo dos novatos acaba arranjando confusão e fugindo da escola, onde o traidor está atrás de Marcus e Maria a pedido de Kenji, o irmão de Saya. Viktor também segue o grupo depois de receber informações do traidor, que acaba encontrando Marcus e Maria. Marcos recebe o grupo de braços abertos, porém eles são cercados pela Yakuza, e Viktor e Marcus resolvem encarar tudo de frente.

E AI? A HQ CONTINUA BOA?

A violência trash continua forte, assim como o sangue e as mortes brutais. O ritmo insano das sagas é o mesmo, porém novos assuntos são colocados como racismo, traumas familiares e a disputa pelo poder. 

Os novos personagens são interessantes, dão uma outra dinâmica a HQ, fugindo do estilo “vida loka” e partindo para ação. O passado da Saya e os plot-twists são bem feitos, deixando um gosto de quero mais. 

O traço mantém o traço bem característico e alguns personagens mudam, como a Vicky que fica mais magra durante o volume e a Petra que passa por duas transformações. Os cenários são bem bacanas passando por América do Sul, praias no sul dos EUA, e Japão, dando uma atmosfera diferente a série. 

Na narrativa, a história começa a tomar um rumo interessante. Em boa parte deste volume o protagonista mal aparece, mas o ritmo e o desenvolvimento se mantêm interessantes e atrativos, mostrando que o núcleo da trama é muito mais amplo e denso do que aparenta.

A edição tem todas as capas da versão periódica e uma capa marcando onde começa o volume 6 original. A qualidade couché com a capa cartonada um pouco mais “parruda” faz valer a pena o investimento além de prolongar a leitura. A economia de quase 30% no preço da capa vale muito a pena neste título. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Deadly Class continua sendo uma leitura trash com muita violência e ação eletrizante, que começa a definir neste volume o que, na minha opinião, é um caminho para o seu clímax. Os personagens continuam ótimos, assim como sua narrativa frenética. O novo projeto gráfico vale a pena pensando no macro e está lindo. Se você gosta de algo que citei neste parágrafo, tá esperando o que para ler Deadly Class?  

Agradecemos a editora Devir pelo envio do material digital e físico. Caso queiram adquirir a obra na Amazon.

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