MB Review: Overlord vols. 4 e 5

A jornada de Momonga em busca de novos jogadores e entender o que se passa na atual  Yggdrasil continua e agora ele precisa enfrentar o seu maior desafio: enfrentar uma traição. Segue na descrição a análise dos volumes 4 e 5 de Overlord, lançamento da Editora JBC.

Overlord é um título que você acha genérico no seu início, mas ao passar dos volumes ele vai encorpando cada vez mais em sua história.

Após a primeira batalha para salvar o jovem e talentoso usuário de mágica de um ritual nefasto e proibido, Momonga se vê diante de um dilema: enfrentar a traição de um dos seus generais mais próximos, através de uma luta de vida ou morte.

Mas por que esse arco é bom, se a premissa é clichê? O grande segredo de Overlord começa a ser desvendado, que é o ritmo que o autor começa a dar na adaptação em relação a light novel.

Nessa saga, os detalhes são imprescindíveis para você entender tudo que ocorre, mas essas informações não são fornecidas de forma linear. Em poucas páginas, enquanto você acompanha um evento de introdução, ele já parte para preparação do evento principal, atiçando o leitor a acompanhar o desfecho de forma impiedosa e voraz para enfim compreender todos os motivos daquela batalha.

Momonga ou Ainz é um personagem super “roubado”, tamanho sua força e poder dentro da Yggdrasil. Após esse evento, que termina de forma clichê, ele começa a compreender o que está acontecendo ao seu redor e sua postura muda. Passa a atacar ao invés de reconhecer o que se passa naquele mundo.

Isso acaba nos levando a introdução da primeira grande saga de Overlord: a guerra contra os Homens Lagartos.

Essa saga não é tão dinâmica quanto as primeiras, pois é dividida em pontos de vista, então a segunda metade do volume 5 serve como introdução dos personagens que farão parte dela.

Overlord é um mangá que vai te conquistando aos poucos, mistura a história principal com boas doses de humor em seus extras, além de muito conteúdo extra para entender o universo de Yggdrasil.

A edição da JBC continua simples, mas bem competente, com extras e páginas coloridas da versão original.

O mangá vai te conquistando aos poucos, principalmente para quem é fã de fantasias. Ainda não têm forças para surpreender os seus leitores, mas faz tudo certo para tentar cativá-los.

Vejamos se no próximo arco, ela consiga melhores resultados, mas há uma certeza, a história vem melhorando.

Agradecimentos à editora JBC pelo volume cedido.

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