MB Review: Mouse Guard – Outono de 1152
Em Mouse Guard acompanhamos Saxon, Kenzie e Lieam, três jovens guardiões de Lockhaven, em uma corrida para salvar o reino de uma traição que pode pôr em risco a proteção de toda a nação.
Em Mouse Guard encontramos um mundo de ratos após a guerra contra as doninhas, que trouxe paz ao reino de Lockhaven. Isso faz com que seja necessário que os guardas não exerçam mais apenas a função de soldados, mas que se encarreguem de outras funções importantes para o cotidiano do reino. Após o sumiço de um mercador, Saxon, Kenzie e Lieam, três jovens guardiões do reino, são escalados para resolver o caso.
Ao descobrirem que o mercador era um traidor por carregar um mapa de Lockhaven, tem por missão descobrir quem está por trás dos planos de atacar o reinado. Isso faz com que o trio de ratos viaje para a cidade vizinha de Barkstone. Em contrapartida, Gwendolyn, responsável pela guarda, envia Sadie para o porto litorâneo com a tarefa de descobrir o motivo que os impede de obter notícias sobre o local, o que lhes revela um segredo que põe em risco a estabilidade do reino.
No desenrolar desta primeira história, dividida em seis capítulos, Mouse Guard entrega uma uma trama de traição e política, em uma corrida para evitar que Lockhaven seja tomada por um golpe de estado.
Além da narrativa fluída, a arte de Mouse Guard é belíssima. Os ratos antropomorfizados conseguem se diferenciar a partir de pequenos detalhes. As batalhas transmitem uma carga dramática, necessária para o momento, acompanhadas de cenários belíssimos.
Vale destacar que a ambientação do quadrinho está entre seus pontos altos, fazendo com que o leitor imagine uma miríade de aventuras para os ratos guardiões. Todos os extras detalham ainda mais o mundo apresentado. Para quem já jogou Hollow Knight, com certeza vai se encantar com o mundo de Mouse Guard.
A única crítica em relação a edição da Conrad fica por conta da fonte utilizada no epílogo, que dificulta a leitura ao utilizar letras muito pequenas.