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MB Review: Sword Art Online – Progressive vol. 1

Sword Art Online é uma franquia popular com diversos produtos, incluindo animes, novels, mangás, jogos e outros. Porém, uma releitura de como tudo começou num outro ponto de vista era necessário? Confira nossa análise de Sword Art Online: Progressive, lançamento da Panini Comics.

As aventuras de Kirito e companhia no mundo de diversos jogos online fez de Sword Art Online uma das franquias mais bem sucedidas da atualidade. Mas houve o desejo de criar um outro projeto com o intuito de divulgar ainda mais a franquia e fazer a releitura do arco de origem, Aincrad.

Entretanto, essa ideia teria uma concepção diferente. Contaria a mesma história pelo ponto de vista da protagonista Asuna, sobre os motivos que a fizeram entrar no jogo SAO e seus primeiros dias presa naquele inferno.

Outro detalhe importante é que essa história seria roteirizada por outra pessoa, para passar ao leitor outro ponto de vista, sendo Himura Kiseki o escolhido para a adaptação.

A ideia foi tão bem sucedida que gerou um filme animado, Gekijouban Sword Art Online: Progressive – Hoshinaki Yoru no Aria, lançado em 2021 no Japão, chegando a passar nos cinemas brasileiros como Sword Art Online Progressive: Ária de uma Noite sem Estrelas em 2022.

A história do mangá mostra uma Asuma submissa à pressão de sua família, um exemplo para a sociedade. Asuna não suporta esse estilo de vida e acaba se viciando em Sword Art Online, um jogo bem popular.

Quando fica presa, é uma novata no jogo, e um espadachim misterioso passa a ensinar mais sobre como sobreviver ao pesadelo.

O ponto de vista da Asuma é uma grata surpresa, mas o mangá passa uma sensação de pressa, ou seja, você precisa conhecer o lado do Kirito e a história oficial para ter uma experiência melhor. O que acaba não atraindo novos leitores, sendo apenas um fanservice.

Esse é o outro problema da obra, que acaba exagerando em poses e situações desconfortáveis da protagonista.

Os traços e ilustrações continuam com a mesma qualidade, com ótimas cenas de ação e luta.

A edição da Panini vem com páginas coloridas em papel couchê e um marca páginas, o que influencia no preço final, mas cumpre o objetivo de ser um material para a fanbase.

Sword Art Online: Progressive é uma releitura da mesma história que fez o título um sucesso, só que voltada ao fanservice. Poderia ser melhor se a narrativa fosse mais coesa e com menos situações constrangedoras à nossa protagonista.

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