MB Literário: Fate Zero vol. 2- A reunião dos Espíritos Heroicos
O segundo volume crava o fim das apresentações dos mestres e o início da ação que deve ocupar boa parte dos volumes seguintes.
Kiritsugu encontra sua companheira de batalha Maya, que o auxiliará nas sombras, visto que sua esposa, Irisviel assume o lugar de mestre em relação aos seus oponentes.
A chegada de Irisviel e Saber a Fuyuki é acompanhada pelo ímpeto em conhecer o local. A personagem é uma homúnculo, criada para a Guerra do Santo Graal e durante toda sua vida não pode sair do castelo de sua família. O passeio das duas é bem leve e nos aproxima das personagens. Porém, seu passeio é interrompido e eis que se aproxima a primeira grande batalha.
A batalha do porto é icônica. Somos apresentação a novos servos, Lancer e Berserk. Aqui, finalmente compreendemos seus poderes e seus ataques são primorosamente descritos por Urobuchi. Também é importante frisar que sentimos as primeiras divergências entre os mestres e seus servos – antigos heróis com convicções que se distanciam em muito dos inescrupulosos mestres que travam a batalha. As exceções são Waver e Ryuunosuke, que esbarram em sua inocência, ou insanidade.
Por fim, o inesperado interesse de Caster por Saber se revela como um problema para sua serva e suas ações não impactam apenas Saber. Seus assassinatos em série colocam em cheque a batalha secreta entre magos, como retaliação, o mesmo se torna alvo da Igreja e uma trégua na batalha é criada em prol da eliminação de Caster.
O segundo volume melhora muito em relação ao primeiro, com as batalhas e intrigas ditando o ritmo. Dentre os principais temas que começam a ficar visíveis, temos a representação e nobreza dos servos, além da contradição de lutarem em uma batalha tão desleal. Kirei e Gilgamesh (Archer) começam a construir uma relação que pode mudar todo o rumo do embate, enquanto o vazio representado por Kirei e sua obsessão por Kiritsugu ganham formas cada vez mais perigosas.