MB HQ’s: Thor: O Deus do Trovão – O Carniceiro dos Deuses

O Panteão dos Deuses está em perigo! Uma série de assassinatos ocorreram durante os últimos milênios e nem o Deus do Trovão pode dar conta dessa terrível ameaça. Confira nossa análise de Thor – O Deus do Trovão, O Carniceiro dos Deuses.

Thor sempre foi conhecido por suas aventuras cósmicas. Seus feitos nos nove reinos da mitologia nórdica são contados desde a década de 1960. Porém, muitas dessas histórias são consideradas indigestas e complexas, tanto pelas características do personagem quanto pelo universo do mesmo.

Salvo por algumas sagas como a de Dan Jurgens, a maior parte das histórias do Deus do Trovão passam despercebidas.

Contudo, a sorte de Thor muda quando Jason Aaron, que já tinha trabalhado em séries como Pantera Negra, Escalpo e Wolverine, começa a trabalhar com o personagem que levaria a fama de ambos para um outro nível. 

A história conta três etapas da vida de Thor, e todas têm algo em comum. Gorr, o Carniceiro dos Deuses. O que o Deus do Trovão fará para lidar com um inimigo tão psicótico e voraz, capaz pode acabar com todos os deuses existentes?

Desde o início a fase mostra um Thor diferente. Não é um galanteador ou arrogante. É apresentado um Deus fanfarrão e orgulhoso, que descobre um inimigo tão mortal a todos com poderes divinos. O clima cósmico de suas aventuras toma uma forma sombria e dramática, assim como os carniçais de Gorr e todas as batalhas contidas no encadernado.

A narrativa prende o leitor de forma única. Quem é Gorr? Por que é tão cruel e poderoso? Por que Thor é tão impotente frente a essa situação? Mesmo que os diálogos continuem maçantes, ainda é muito cativante.

Todo esse sentimento de pânico e desespero é transmitido com maestria por Esad Ribic, com um traço mais realista e violento ao retratar com exatidão a mudança proposta por Jason Aaron.

Thor – O Deus da Guerra: O Carniceiro dos Deuses é o ponto de partida para a mudança do deus Asgardiano em todo o universo Marvel, transformando-o em um personagem mais humano com qualidades e defeitos, sentindo medo e desespero. Essa mudança fez bem ao personagem, uma das melhores mudanças da Nova Marvel, criticada por muitos fãs de carteirinha das histórias da editora. Mudança tão boa, a ponto de servir de base para o filme Thor: Amor e Trovão. 

Particularmente gosto muito dessa fase, pois muda tudo o que conhecemos sobre o Deus do Trovão, a ponto de ter uma nova pessoa digna de seu martelo. Mas isso fica para uma outra análise.

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