MB Review: Batman: Um dia Ruim – Pinguim

Oswald Cobblepot perdeu o seu império por sua arrogância. Desesperado, ele planeja recuperar o trono de Rei do Crime de Gotham e matar o seu algoz. Será que ele consegue? Confira nossa análise de Batman: Um Dia Ruim – Pinguim, da editora Panini.

Chegamos ao terceiro volume de uma das séries mais criativas do Cavaleiro das Trevas. Desta vez o vilão escolhido é Oswald Cobblepot, o Pinguim. O vilão perdeu todo seu império do crime para o seu capanga mais próximo, o que estourou uma onda de crimes sem pretendentes em Gotham.

Sem o gângster coordenando as gangues de Gotham, Batman passou a se preocupar com os crimes comuns e a escalada de violência de crimes menores, que deixava todos ocupados. Pinguim então planeja seu retorno. Com um revólver e uma única bala, ele planeja recuperar seu império e acabar com seu ex capanga, mesmo que para isso ele se una ao Cavaleiro das Trevas.

O primeiro ponto da HQ é o roteirista. O renomado John Ridley assina esse quadrinho. Famoso pelo filme “12 Anos de Escravidão”, Ridley já tinha trabalhado em outras HQs do Cavaleiro das Trevas como “Batman Estado Futuro” e “DPGC: Vista Grossa”. Essa narrativa é poderosa, pois é uma história de redenção de um dos principais vilões de Gotham, mesmo que o Pinguim esteja mais para um gângster do que um psicopata. Todos os elementos que fizeram Oswald Cobblepot incrível foram respeitados, o que faz você querer que ele volte ao seu status quo.

O Batman passa por essa história como um mero coadjuvante, um cachorro que corre atrás do seu rabo. E por isso a história ganha importância, é um problema do Pinguim, somente ele sabe como resolver.  A arte fica a cargo de Giuseppe Camuncoli, conhecido pelo AranhaVerso, Darth Vader e a parte final de Homem Aranha Superior. Sua arte evoluiu e está mais realista e bela. Com as cores de Cam Smith, o tom adulto que a história pede é muito bem representado na combinação dos dois artistas. 

Batman: Um dia Ruim – Pinguim é uma HQ que prende o leitor do início ao fim sem ser surpreendente. Sua narrativa é interessante e inteligente, mostrando um lado de Oswald Cobblepot diferente. Inferior à do Charada, mas melhor que a do Duas Caras, vai agradar os fãs canônicos do Cavaleiro das Trevas e abrir portas para novos leitores.

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