MB Webtoon: Marry Me! Um casamento às cegas

Marry Me! é um webtoon que eu peguei por achar o desenho e a colorização muito bonitos, mas que me levantou sobrancelhas ao ler a sinopse, então já adianto que vocês também vão se estranhar com a sinopse, mas deem uma chance ao webtoon que encontrarão uma linda história sobre duas pessoas aprendendo a conviver como um casal.

Marry Me! é publicado desde Março de 2020 na plataforma Webtoon, de autoria de Miku Yuki, e atualmente conta com 90 capítulos. Infelizmente, por enquanto, não existe opção de ler em português.

Sinopse:

O servidor público Sinn recebe uma grande surpresa no seu 29º aniversário, em que ele é escolhido como a primeira cobaia de uma nova lei experimental para casar com alguém que ele nunca conheceu antes. Sua parceira de casamento é Mari, uma reclusa que ainda não teve muitas pequenas alegrias na vida. Agora os dois têm de avançar seu relacionamento como um casal, enquanto provam ‒ ou não ‒ que a lei será benéfica para o grande bem da sociedade.

Como eu disse no início, a sinopse é complicada. Como assim vão casar duas pessoas desconhecidas? A probabilidade de dar ruim é absurda! Os personagens também concordam, mas vamos ver como isso vai se desenrolar.

A lei em questão se chama Lei de Proteção ao NEET (Not in Education, Employment, or Training, o que conhecemos no Brasil como Nem-nem, nem trabalha, nem estuda). E foi feita para combater o envelhecimento da população e a baixa natalidade.

Sinn também não acredita nessa lei, só participa pela pressão dos chefes, de que ele tem de pavimentar o caminho para o desenvolvimento do país. Então, ele segue para encontrar sua esposa, e até a encontra, porém junto com a polícia, pois um dos vizinhos achava que ela estava morta! Não podemos julgar a vizinha, pois a caixa dos correios estava cheia e a pobre garota deitada no chão. Mas já sabemos que a Mari é uma NEET, então entendemos que a vizinha não interage tanto com ela.

Desfeito o mal entendido, Sinn se apresenta como o marido de Mari, e essa, sem entender nada, o chuta de casa. Mas Sinn não tem muita opção, seu chefe precisa que ele se case e comece esse experimento para provar que a lei não irá funcionar. Mari porém não deseja se casar. Quem a inscreveu no programa foi sua avó, um pouco antes de falecer e deixá-la sozinha em casa com um gato, que é o único objetivo dela cuidar do animal.

Porém, o gato já é um pouco velhinho, e tem de ser levado às pressas para um veterinário, e sorte de Sinn estar por perto para ajudá-la nisso. Passado o susto, Sinn a pede novamente em casamento, para que ele possa ser a família que ela precisa. Ela não precisa amá-lo, só precisa achar uma maneira de amar a si mesma.

Podemos até achar que Sinn é insensível, mas muito pelo contrário, ele viu que a Mari sempre viveu para os outros e está disposto a ajudá-la. Mesmo com a assinatura da garota na certidão de casamento, ele não consegue entregar o documento. Mari explica para ele que, por mais que seja uma lei estúpida, não estar completamente de acordo com ela e não ter certeza se ela sente alguma coisa pelo protagonista, ela não deseja estar sozinha, então não tem problema em se casar, assim os dois vão juntos ao cartório oficializar o relacionamento, e Sinn promete ajudá-la a ser feliz.

Uma coisa que eu comentei no começo da resenha é que a Mari não tinha tido algumas pequenas alegrias na vida, pois ela sempre viveu ajudando os outros. Sinn a ajuda nisso, começando com uma pequena viagem a um supermercado (mesmo que a Mari sofra um pouco ao se perder lá dentro, lembre-se, ela é uma NEET), ou mesmo ganhar um celular ou conhecer gente nova (eles até “ganham” um “filho adotivo”, uma criança que começa a visitá-los sempre que pode).

Depois temos alguns outros personagens compondo a trama de Marry Me!, uma ex-namorada do Sinn, a família do Sinn, alguns vizinhos, algumas crianças, que incrementam bastante a ajudam nosso casal a enfrentar alguns problemas e a dar conselhos. Sinn e Mari têm um ótimo relacionamento, com alguns altos e baixos facilmente resolvíveis, mas eles se esforçam em entender um ao outro, e avançar nesse relacionamento diferente deles.

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