MB Movies: Junior (1994)

Arnold Schwarzenegger, o grande símbolo do fisiculturismo, o ciborgue T-800 na franquia Exterminador do Futuro e ex-governador do estado da Califórnia, durante os anos 90 enveredou a sua carreira nos cinemas para o gênero da comédia. Entre eles, está o filme Junior (1994), um clássico da Sessão da Tarde, que tem como tema principal a gravidez masculina!


Os anos 90 foram responsáveis por diversas comédia para a família com ideias inusitadas, como: Flubber: Uma Invenção Desmiolada, O Professor Aloprado, Joe e as Baratas e etc, e entre eles está Júnior, um filme estadunidense escrito por Kevin Wade e Chris Conrad e dirigido por Ivan Reitman, que tentou repetir o mesmo sucesso de Irmãos Gêmeos (1988), inclusive trazendo novamente a dupla Danny DeVito e Arnold Schwarzenegger nos papéis principais. A pergunta que fica é: O senhor Reitman conseguiu repetir o mesmo sucesso? A resposta é não, porém está longe de ser um filme medíocre.


Em Junior, acompanhamos a história de dois pesquisadores, o grandalhão Dr. Hasse (Arnold Schwarzenegger) e o pequeno e malandro Dr. Arbogast (Danny DeVito), que desenvolvem uma droga para auxiliar a gravidez. Impedidos de continuar o projeto, a dupla rouba um óvulo e o implanta na barriga do Dr. Hasse. E assim, passam a testar a droga, a partir das reações do grandalhão durante os 9 meses de gestação.


A trama por si só do filme já desperta a curiosidade e me faz pensar como os roteiristas apresentaram esse projeto para o estúdio: “Tive uma ideia! Nosso próximo filme vai ter o Arnold Schwarzenegger grávido!”. Felizmente, o estúdio deu luz verde pro projeto e, apesar de não ser um filme que rende altas risadas, consegue tirar alguns sorrisos pelas situações inusitadas e fofas que acontecem durante o filme, como as mudanças de humor do grávido, a inversão de papéis proposta pela trama tanto da parte do homem que vive a experiência da gravidez quanto da mulher que doou o óvulo que agora faz o papel de pai, que apenas acompanha a gravidez do seu amado.

Falando sobre as atuações, tanto Schwarzenegger quanto DeVito estão ótimos, com bastante química e dá pra notar que estão se divertindo muito em seus respectivos papéis. Que dupla, meus amigos! Já a atriz Emma Thompson, que interpreta a Dr. Diana Reddin, faz o papel da mulher desastrada e avoada que não é o tipo de personagem que me agrada ou que tira boas gargalhadas, mas tem uma boa química com Schwarzenegger e formam, assim, um casal fofo!

O roteiro ainda dá leves pinceladas em suas entrelinhas sobre gestação, aborto, transexualidade e maternidade mas é feita de forma tão sutil que uma criança não irá pescar tais assuntos (eu mesmo só fui entender após ficar velho hehe). E é por não se aprofundar tanto que o filme se torna uma comédia leve e que é possível assistir com toda a família. Inclusive, super recomendo assistir esse filme junto de alguém, seja sua mãe, pai, esposa, marido, etc. É o tipo de filme que lhe trará alguns sorrisos e aquecerá seu coração, principalmente se você já tiver filhos.

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