MB Review: Death Note Black Edition vol. 4

Após Light finalmente pôr as mãos no seu Death Note e recuperar suas memórias, seu plano finalmente tem sucesso nessa primeira parte. Além de que, L após ter contato com o  caderno, conhece tudo sobre o mundo dos shinigamis e a arma letal que ele possui em mãos. Como será agora que o caderno finalmente está nas mãos do maior detetive? Para muitos esse é o ponto em que a história muda por completo, para melhor ou para pior.

Death Note #4 complementa um novo início de um arco extremamente fatídico para os fãs e para a própria história, com o Terceiro Kira detido. O Death Note é finalmente descoberto, assim como a maneira que os criminosos eram assassinados. Agora, Light está com o caderno em suas mãos e recobra toda a memória de quando foi Kira. É chegada a hora de seguir com o plano meticuloso, que traçara antes de ser encarcerado por L, para provar a sua inocência e a de Misa. Será que ele vai conseguir?

Esse talvez seja um dos volumes mais polêmicos sobre a franquia, com o jogo de gato e rato quase chegando ao clímax final entre L e Light, isso porque Kira finalmente consegue dar um passo maior em seu estratagema, e isso é o bastante para prejudicar L e toda a polícia. Algo muito bem construído aqui é o ideal do Light e sua máscara de ingenuidade com L, que até o último minuto que se manteve manipulador, com os seus “companheiros” e com o detetive, e L até metade do volume sabia disso.

Após diversas progressões e apresentações finais sobre suas últimas estratégias e ações em prol de desvendar Light, devido a uma jogada de Kira graças a sua manipulação aos shinigamis apresentados, Kira derrota L, e em um clímax com uma cena que lembra o fim renascentista de uma era. O detetive morre, mas com a sensação de que no fundo sabia de tudo.

Também temos o início de um novo arco e o grande ponto polar para os fãs da obra, uma continuidade, já que Kira ter vencido, tornou a trama moralmente quebrada (levando em conta o gênero). Por isso, somos apresentados a Near e Mello, pupilos de L, porém diferentes na sua forma de agir, e assim um novo arco começa pela captura de Light.

Um timeskip ocorre, Light agora é o oficial da força tarefa criada para lidar contra ele mesmo, suas matanças continuam, porém alguns adversários e um sequestrador ligado a máfia está em posse da irmã do Light. Como ele lidará com isso? Somente o 5° volume da trama dirá.

Esse volume é um dos mais discutidos pelos fãs, acredita-se que estender a obra após a morte do L foi um erro, e a inserção de Mello e Near não preencheram o buraco criado pela falta do carismático Lind. Todavia, a construção polar até aqui, consegue satisfazer muito bem os fãs de obras ocidentais de investigação (não levando em conta o fator fictício). Agradando muito bem e deixando um gancho de construção pro próximo volume, não deixando nada a desejar.

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