MB Review: Shangri-La Frontier vol. 1

Num futuro próximo, os jogos de realidade virtual reinarão. E há até um nicho para fãs de alguns mal-feitos em busca de novos desafios. Quando um desses jogadores começa a jogar o game mais popular seu ponto de vista muda drasticamente e uma nova aventura se inicia. Confira nossa análise de Shangri-la Frontier.

Jogar games é algo que muitas pessoas gostam. Alguns de forma mais casual, outros são fervorosos e gostam dos desafios que estes proporcionam. A ideia de Shangri-la Frontier é mostrar um pouco desse universo dos gamers.

Num futuro não muito distante, os jogos em realidade virtual serão populares e as pessoas não terão paciência com jogos “bugados” e com mecânicas ruins. Os jogos são populares por sua imersão social e sua liberdade de fazer o que quiser no mundo escolhido. Também há pessoas que jogam pelo prazer de zerar o jogo ruim e falar que realizou tal feito.

Somos apresentados a Rokuro Hizutome, um jovem aficionado por “jogos-lixos”, desmotivado por ter jogado tudo que era ruim. Então, é incentivado a testar o mais recente sucesso no mundo dos games: Shangri-la Frontier. Começa a jogar e se empolga com a qualidade do mesmo, mas logo encontra um desafio jamais visto, que o faz viciar naquele universo.

A ideia de Shangri-la Frontier é diferente do que estamos habituados a acompanhar no mercado de mangás. Não é um isekai ou com os protagonistas presos no jogo. A temática é mais real, um grupo de jovens que curtem jogar e estão fazendo isso. Não há grandes poderes ou algo desbalanceado, apenas habilidades em jogos eletrônicos. Tudo ainda é misterioso e cheio de pontas abertas, mas atinge em cheio fãs de fantasia e vídeo games.

O traço é muito bem feito com ótimas cenas de ação e movimento. E a história é fluida, o que acaba agradando bastante. Os extras explicando sobre o que acontece em Shangri-la Frontier e sobre o protagonista são muito bons. O livreto que vem com uma estória extra sobre um dos personagens. Não é obrigatório, mas complementa a experiência.

Já no projeto gráfico, tive problemas com erros gráficos. Duas páginas em branco e duas misturadas, estragando um pouco a experiência. A diferença entre a Expansion Pass e a normal justifica a diferença de preço. O livreto tem 40 páginas e é bem confeccionado.

Shangri-la Frontier é obra de Katarina e adaptada por Ryosuke Fuji, em andamento com 8 volumes até o momento, e é uma excelente opção para quem procura algo diferente para ler.

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