MB Nacional: Almanaque Guará vol. 2
Seguimos com nossas resenhas rápidas para as histórias da revista Universo Guará. Antes, apenas um adendo: o autor da presente crítica deixa claro que não estava de mau humor quando escreveu a mesma. Palavra de escoteiro. O Almanaque Guará #2 que estava morno mesmo. Tendo dito isso, vamos para as análises:
Santo – Episódio 2: Espada de São Jorge
História apressada (principalmente do meio em diante) e previsível, onde as dicas sobre o passado de Salvador foram o único ponto positivo. Arte segue bem feita, mas patinou em algumas cenas de ação. Há uma cena em que o fantasma Zé aparece vestido de super-herói, no que parece uma tentativa forçada de humor.
Ecos – Episódio 2: Nos trilhos
Edição morna, mas que faz sentido para ligar a história ao seu próximo passo. Achei a atitude de um dos personagens não condizente com o que vinha apresentando até aqui. Ele era o mais temeroso em seguir o caminho e ao entrar no trem. Dentro, porém, virou o super corajoso e resolveu desbravar o veículo. Fora que a capa da edição entrega um spoiler do episódio.
Cidadão Incomum – Episódio 2: Plot twist
A história começou um pouco confusa na edição anterior, mas teve uma melhora aqui. Falta ainda pesar um pouco menos certos personagens estereotipados demais entre os que ficam no debate televisivo. Mas do jeito que anda a situação política desse país a estereotipização foi provavelmente acertada.
Segundo tempo – Parte 2 de 2
Se a primeira parte tinha sido um dos destaques do Almanaque #1, essa começa muito bem, mas tem desenvolvimento fraco, incongruente com a realidade (nem no futebol amador pode escalar jogador sem que o mesmo esteja inscrito no campeonato) e não tem final. E não é o caso de final aberto. Simplesmente, a história para com muitas tramas em aberto. Acredito que a intenção dos autores seja produzir uma continuação, porque é a única justificativa. Senão, não há explicação do porquê entrou aqui.