MB Review: Dragons Dogma Progress
Dragons Dogma é um projeto de múltiplas mídias, envolvendo games, séries de TV e mangá. Será que esse quadrinho é bom? Leia nossa análise de Dragons Dogma Progress, lançado pela JBC.
Dragons Dogma é um projeto da Capcom, que saiu na geração de videogames Playstation 3 e Xbox 360 em 2012. O jogo foi aclamado pela crítica gerando diversos produtos, como uma animação pela Netflix, um jogo online e um mangá.
A HQ foi feita por Hitoroshi Hirano para a Young Animal Densi, da Hakusensha, entre 2013 e 2014, em 2 volumes. No Brasil, saiu em 2017 pela Editora JBC.
A história é sobre o Cavaleiro Carrol, que é um desperto, uma pessoa que tem o coração tomado por um Dragão tendo o direito de desafiar o mesmo para um duelo. Com a ajuda de peões, guerreiros que não tem vontades e ambições, servindo apenas como peças descartáveis ao desperto na batalha contra o Dragão, Carrol parte em uma jornada para se fortalecer para a batalha final.
O jogo fez um sucesso considerável em seu lançamento pelo seu sistema de batalha e modo online, mas nunca teve um história que o sustentasse. Esse problema passa também pelo mangá, tanto pelos seus personagens vazios quanto por uma história totalmente inconclusiva. Ele tem um certo teor de violência somada a boas batalhas, mas todo o resto é totalmente descartável e esquecível.
Já a arte é um ponto, e talvez único, positivo. Os personagens são bem desenhados e bonitos, assim como os monstros. As artes de batalhas também são bem feitas, bem como as cenas clímax e o fundo, sendo um trabalho muito bem feito.
A edição da JBC é justa. Sem luxo e bem feita, sem grandes problemas. Posteriormente, quando foi finalizado, o título foi lançado em um box simples, que é facilmente encontrado até hoje.
Dragons Dogma Progress é um mangá que compõe uma estratégia de marketing do jogo lançado pela Capcom. Ele não tem grandes aspirações e conta apenas com uma arte bonita. Sua história funciona apenas para aqueles que gostam do jogo.