MB Review: Fence #2
O segundo volume da série de quadrinhos Fence começa exatamente onde o primeiro terminou, continuando o torneio para garantir uma vaga na equipe de esgrima do Colégio Kings Row.
O clima de rivalidade e competição se intensifica e fica até um pouco tenso, porém não de uma maneira “pesada”, por assim dizer. E é durante esse circuito de duelos que as características e personalidades de cada personagem vão sendo delineadas, assim como suas motivações.
Enquanto Nicholas mostra-se um galã típico, bonitão, sorridente, meio avoado e ingênuo, Seiji é exatamente o oposto: quieto, calado, emburrado e ofuscado pelo próprio talento. Formando a clássica dinâmica “sol x lua”, ainda que de forma sutil, podemos notar um trope rivals to lovers padrão, com personalidades opostas colidindo em meio a admiração e respeito, seja pelo talento ou pela persistência.
No entanto, não são somente os protagonistas, Nicholas e Seiji, que ganham mais destaque. Os coadjuvantes também têm os seus momentos, entregando algumas surpresas previsíveis e outras nem tanto. Meu ship radar já detectou um possível casal, ou pelo menos um possível interesse (de uma ou ambas as partes, ainda não sei).
Com poucas ou quase nenhuma reviravolta no enredo, este segundo volume segue bem a linha do primeiro, ainda focando na apresentação dos personagens e ambientação da trama, porém, encerra com um gancho interessante para o próximo volume, onde, espero eu, as coisas finalmente esquentam, afinal é com C.S. Pacat que estamos lidando.