MB Review: Record of Ragnarok vol. 2 – Creazione di Adamo
O 2° volume da franquia “Record of Ragnarok” foi lançado recentemente. Sendo este meu primeiro projeto de review contínuo da obra lançada aqui pela NewPop, acho interessante frisar que, caso você não conheça a trama, o review do 1° pode ser acessado aqui.
Para lhe situar antes de irmos para a narrativa, a trama conta sobre um conselho de deuses que, a cada 1000 anos, se reúne para decidir o destino da humanidade. Após 7 milhões de anos de História, esses seres mitológicos chegam à conclusão de que os humanos são um caso perdido e que devem ser exterminados. No entanto, a valquíria Brunhild sugere dar a eles uma última chance de provar seu valor. Fica, assim, decretada a Batalha de Ragnarok, na qual 13 grandes representantes da espécie humana e 13 dos deuses mais poderosos se enfrentam até a morte, com a chance de a humanidade ser poupada se seu lado obtiver sete vitórias na competição.
Para equilibrar as probabilidades, cada humano recebe a ajuda de uma valquíria que se transforma em uma poderosa arma chamada “Volund” – feita sob medida para seu estilo de luta, mas que corre o risco de perder a vida se o usuário for morto. O primeiro combate foi decidido, Thor Vs Lu Bu, qual o clímax dessa luta?!
Agora, se você chegou a ler o 1° volume anteriormente, seja bem vindo à análise narrativa dessa segunda edição 🙂
– O Clímax do primeiro combate!
Seguimos em continuidade na luta de Thor e Lu Bu e que, de forma bem trabalhada, consegue manter o clímax e continuidade na ação frenética. A princípio, a luta, que se mantinha bem equilibrada graças ao poder da valquíria dado a Lu Bu, começa a dar sinais de desvantagem para o humano, o que favorece ainda mais o sentimento de euforia muito bem trabalhado pelo storyboarder e autor. Até que um certo momento de uma mínima esperança acontece, o cavalo do grande general, a lebre vermelha, invade a arena e em um ápice de desespero se une ao combatente para tentar virar o jogo!
Porém… Não foi o bastante, e após uma incisiva luta de extrema força e ambiguidade de poderes, tanto Thor e Lu Bu, Deus e Homem – que no começo estavam totalmente apáticos – mudaram sua postura, parecia que ambos tinham conseguido algo, algo só seu. Talvez aqueles homens naquele momento tenham conseguido chegar ao ápice de sua magnitude como seres e conseguido alcançar seus objetivos, pareciam até que tinham se tornado amigos! Mas o universo tem seu curso, e após uma extrema rajada de energia e poder, o vitorioso foi decidido.
A humanidade tremeu, se viu diante do medo eminente, a primeira disputa foi perdida, o deus do trovão venceu, Thor!
– A Segunda Luta!
Após a narrativa entregar um ótimo clímax, surpreendente no primeiro momento, com cenas que pareciam fluir em cada página, uma tensão assustadora veio sobre o mangá, uma possível segunda luta. A história até o momento conseguiu entregar o ápice, e isso tudo até uma certa metade do volume. Mas e agora, como os autores conseguiriam manter o leitor preso? Até que… a segunda luta é decidida. Homem VS Criador, numa quebra de clichê de ação absurda, o que era para ser a última luta, foi uma das primeiras: ZEUS VS ADÃO!
Bom, a luta em si seria de Adão contra o deus da destruição Shiva, mas um pequeno flashback nos revela a cena em que Zeus convence Shiva, de forma “educada”, a o deixar lutar.
A luta em si se desenvolve de forma lenta, afinal, essa primeira parte serve como apresentação de ambos. Zeus despensa esse formato, então com sua forma monstruosa só decide ir pra cima do primogênito da humanidade, já Adão, de uma forma apática, consegue se manter firme e desviar de todos os golpes. Nesse momento, é o homem contra a criação na sua maior raiz.
Mas como um ser criado a imagem da perfeição venceria a própria perfeição? É aí que somos apresentados ao conceito da cópia. Adão tem os “olhos de Deus”, uma habilidade que o permite ver, copiar e utilizar as mesmas habilidades de Zeus.
E o que acontece depois? Bem… Isso só saberemos no próximo volume!
– Vale a Pena?
O 2° volume de Record of Ragnarok manteve uma trama bem estruturada, terminando com o clímax da primeira luta, deixando o amargo da derrota e iniciando uma possível nova esperança para a humanidade, O filho contra o Pai (Dependendo da mitologia). A estética manteve o padrão de excelência e a narrativa, apesar de se encontrar com alguns clichês, quebra certos padrões como incitar a “luta final” já no começo. No geral, foi um ótimo volume que deixa uma boa ponte para o próximo.
Agradecimentos à loja Anime Hunter pelo volume cedido.
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